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Quando a empatia pesa

  • Foto do escritor: Yslla Santos
    Yslla Santos
  • 7 de jul.
  • 1 min de leitura
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A empatia é, por natureza, um gesto nobre: sentir com o outro, entrar no mundo dele, oferecer presença verdadeira. Mas existe um ponto delicado quase invisível onde essa virtude começa a doer mais do que ajuda.

É quando você sente tanto, que esquece de si mesma. Quando diz "sim" para não decepcionar, mesmo estando exausta. Quando carrega dores que não são suas, mas que te atravessam como se fossem. Quando entende o outro, até quando o outro te machuca.

Nesses momentos, a empatia vira peso. Uma sobrecarga emocional que ninguém vê, porque por fora você continua sendo “a compreensiva”, “a boazinha”, “a que segura tudo”.

E aí, sem perceber, você começa a duvidar de si mesma. A se perguntar: "Será que ser assim é um erro? Será que sou sensível demais? Será que estou me doando para quem nem se importa?"

Não é que a empatia seja uma maldição. É que ela precisa de limites para não virar ferida. Ela precisa de pausas, de escolhas conscientes, de espaço para dizer “não”. Precisa de reciprocidade, ou ao menos de reconhecimento. E, acima de tudo, precisa estar a serviço do cuidado consigo também — não apenas dos outros.

Empatia não é carregar o mundo nas costas. É olhar para o outro sem deixar de se enxergar.


Se você se identificou, está na hora de cuidar melhor das suas emoções!


Psicóloga Yslla Santos - CRP 04/62377

 
 
 

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